Olá de novo :)
Vamos dar mais ênfase ao tema que temos a vir a desenvolver recentemente neste blogue " E-LEARNING". Já falamos sobre a adopção institucional do e-learning e as reflexões em torno deste conceito , artigo da Docente Maria João Gomes. Agora vamos falar sobre as razões para a adopção do e - learning. Toda a informação aqui referida é da autoria da Docente Maria Gomes e abordada em sala de aula.
Razões para "investir" no e-learning, podem ser por parte:
- dos alunos / formandos
- das instituições empregadoras
- das instituições de formação
Do ponto de vista dos alunos / formandos : no modelo presencial, existe uma obrigatoriedade de efectuar deslocações a horas e locais definidos pelos formadores, por vezes dificuldade em conciliar os tempos de formação com responsabilidades profissionais e até mesmo familiares, necessidade de adoptar o mesmo currículo a mesma aprendizagem e perda da confidencialidade.
No modelo a distância, há uma flexibilidade em relação à gestão individualizada dos tempos e espaços de formação, maior compatibilização de responsabilidades familiares e profissionais, possibilidade de uma maior flexibilidade em termos de ritmo de estudo e uma maior confidencialidade relativa à frequência de acções de formação. Existem aspectos potencialmente problemáticos nos modelos a distância. Temos por exemplo:
Para finalizar, a educação a distância é às vezes a melhor forma ou a única possibilidade de criar condições de acesso à formação em determinadas temáticas, contudo exige grande motivação por parte dos formandos bem como a capacidade para realizar trabalho autónomo e para auto regularem as suas aprendizagens , exige um sistema de comunicação bidireccional , ou seja, formador/formandos e transporta algumas especificidades ao nível da avaliação e da certificação dos formandos.
- Existência de condicionantes no acesso às tecnologias necessárias para o acesso aos conteúdos de ensino e para comunicação.
- Sensação de isolamento e de falta de interacção com outros alunos /formandos.
- Dificuldade em manter um nível de motivação e auto-regulação da aprendizagem adequado.
- Dificuldade em estabelecer uma boa base de comunicação com o formador e por vezes, a necessidade de aprender a utilizar novas tecnologias, novos equipamentos e novos meios de comunicação.
Do ponto de vista das instituições empregadoras, apresentam
algumas vantagens dos modelos a distância:
- Permitem uma economia de custos de deslocações e alojamentos associados à formação.
- Possibilitam a formação em simultâneo de um maior número de trabalhadores na medida em que não é necessário fazer um “escalonamento” dos trabalhadores para efeitos de formação.
- Permitem assegurar que as condições e qualidade da formação proporcionada a trabalhadores de lugares geograficamente distintos seja idêntica.
- Asseguram uma maior disponibilidade dos funcionários durante os períodos de formação.
Do ponto de vista das instituições de formação, apresentam algumas potenciais vantagens:
◦
Alargamento do número potencial de alunos/formandos…
◦
Alargamento da área geográfica de oferta de formação…
- Redução significativa de custos aos nível dos espaços físicos, deslocações, etc…
- Maior facilidade (em alguns casos) de replicação de cursos…
Para finalizar, a educação a distância é às vezes a melhor forma ou a única possibilidade de criar condições de acesso à formação em determinadas temáticas, contudo exige grande motivação por parte dos formandos bem como a capacidade para realizar trabalho autónomo e para auto regularem as suas aprendizagens , exige um sistema de comunicação bidireccional , ou seja, formador/formandos e transporta algumas especificidades ao nível da avaliação e da certificação dos formandos.
(adaptado mjgomes,2006)
Nenhum comentário:
Postar um comentário